Ideias

Desenho do meu filho

De onde vêm as nossas ideias!? Precisamos sempre informar as fontes!? E informando, não corremos o risco de deixar alguma importante fonte de fora ou mesmo deixar de construir algo novo, presos pelo embasamento que procuramos!?

Penso que podemos formular ideias advindas pura e simplesmente das nossas observações e das nossas vivências. Pois durante a nossa vida, tantas são as bases, como a família, os amigos, a religião, os colegas, os professores, os gestores, os livros que lemos, as situações que vivenciamos e tudo o que fazemos, que vão formando a nossa percepção diante das coisas e que nos auxiliam em nossas tomadas de decisões, das mais simples as mais complexas.

Que sejamos livres pensadores, criadores de ideias, com coragem para colocar em prática o que pensamos, sem medo de julgamentos e críticas. Quantas coisas boas talvez não estejam sendo faladas e criadas, devido a insegurança, o medo de estar errado e não estar atendendo ao que os outros esperam. E como fazer então!? Começando, mantendo a disciplina para continuar, fazendo mesmo com medo, mesmo em meio ao desânimo, e assim, ao fazer continuamente, vamos melhorando, a nós mesmos e a tudo o que fazemos.

Então fale, escreva, faça, sem medo. Vá melhorando, dia após dia. Enfrente o que possa estar impedindo a sua evolução. Deixe as ideias fluírem, coloque em prática os planos, embasado em tudo o que viveu até aqui, mas livre, para fazer do seu jeito.

Estamos nos deixando acomodar?


Quantas facilidades temos nos dias de hoje! Quanto a tecnologia tem facilitado a nossa vida, tanto em casa como no trabalho. Mas será que estamos fazendo bom uso disso tudo!?


Nos é vendida a ideia de que não precisamos sair de casa, podemos fazer tudo no conforto do nosso lar. Porém até que ponto isso é bom para a nossa saúde física, mental e emocional!? Até que ponto isso é bom para a nossa evolução!?


Pegamos pouco sol, respiramos pouco ar puro, o contato pessoal é reduzido e nós nos fechamos em um casulo de conforto e segurança, e estamos cada dia mais ansiosos, infelizes e com número crescente de medicamentos e suplementos.


Somos tentados a procurar por tudo pronto. Para que perder tempo fazendo!? Mas penso que é importante avaliar se o fazer não é o que nos faz fortes, o que nos amadurece, o que nos desenvolve e nos capacita. Quando pegamos pronto deixamos de exercitar a nossa mente e o nosso corpo. Quando deixamos de fazer talvez estejamos perdendo insights importantes que podem nos fazer criar algo novo, nos transformar.


Acredito que devemos usar a tecnologia como nossa aliada, para fazermos mais e melhor, e não deixar que ela nos pare, nos incapacite e nos substitua.

Injustiça ou consequência


Nesta semana, uma atividade escolar de filosofia, para crianças de 10 anos, me chamou a atenção. Nela continham imagens de pessoas em situação de rua e pessoas pedindo esmolas, então o aluno precisava indicar se era justo ou injusto e justificar a resposta.


Justo ou injusto!? Duas opções somente!? Isto não estaria induzindo a criança a responder que é injusto!? Já que, é claro, trata-se de uma situação triste. Mas que escolhas levaram a pessoa aquela situação!? A culpa é de quem!? Se é injusto, quem cometeu a injustiça!?

Esse tipo de ensino não está condicionando as crianças a pensarem que sempre há um culpado para as escolhas erradas que são feitas!? Então não há consequências!? Então eu não sou responsável, a culpa sempre é do outro!?

Precisamos estar atentos para formar seres pensantes, responsáveis, fortes e não vítimas. Sempre temos escolha e nós somos responsáveis por elas. É isto que tem de ficar claro paras as crianças.

É preciso cuidar com as sementes que estão sendo plantadas nas mentes dos nossos filhos, não terceirizar a educação. Acompanhar o ensino das crianças de perto. Pois o que está sendo mostrado para eles hoje, vai refletir no adulto que eles serão.

Gentileza!

Como é forte aquele que é gentil!

Parece simples, mas agir com gentileza exige empatia. Fazer o bem para o outro sem querer nada em troca e sem julgamentos é desafiador.

Seja com palavras, seja com atitudes, quando agimos com elegância e educação, isso reflete positivamente em nosso dia, em nossa vida. Gera uma onda de energia que atrai coisas boas.

Que saibamos espalhar por aí aquilo que gostamos de receber. Sejamos amáveis, cordiais, educados, elegantes, gentis, com os outros, começando por nós mesmos. Alguém que está bem consigo mesmo, terá mais facilidade de ser gentil para com os outros!

Hoje, uma poesia

Esta escrevi há muito tempo! Participei de um concurso escolar com ela.

E relendo a mesma, faço uma reflexão a respeito: nada mudou. E quem são os culpados!? Tem culpados ou somos nós mesmos que nos deixamos moldar a ter pouco?

Temos tantas capacidades, mas aceitamos as limitações que nos são impostas. Nos deixamos dominar pelo medo, pela vergonha, pela insegurança e pelo comodismo. Assim deixamos de prosperar, de vencer, de ter mais.

Então, lá vai a tal poesia…

Poucos Muitos

Poucos têm tudo
Poucos querem muito mais
Poucos querem tirar o pouco de muitos
Muitos pagam pelo muito de poucos
Poucos têm demais
Muitos têm de menos
São poucos os que tem tudo
E tudo querem
Muitos…São muitos os que querem pouco e acabam sem nada.

Reflexão

Porque querem nos separar?

Somos todos humanos, cheios das mais diversas emoções. Homens e mulheres de várias etnias, com as mais diversas crenças e culturas, teoricamente livres para fazer as nossas escolhas. Mas, em observação a tudo que chega até nós, em todas as mídias a que somos expostos, é nítido que querem nos moldar, nos colocar em grupos separados, incluir uns para excluir outros. Nos colocam em disputa, em conflito. Usam de todas as artimanhas para nos convencer de que o que estão fazendo é para o bem de todos, mas na verdade estão nos deixando confusos, inseguros, com medo e cada vez mais divididos.

Penso que temos de buscar a evolução para dar condições a todos e nunca tirar uns para colocar outros, porque nisto não há justiça, só substituição, frustração e ansiedade. Acabamos por ficar enfraquecidos e assim facilmente dominados e usados conforme a vontade de quem está no comando desta desordem toda. E é muito provável que seja essa a intenção, porque atormentados nos tornamos presa fácil.

Precisamos estar vigilantes. Sermos reflexivos e questionadores e não meros marionetes deste ou daquele. Buscar entender as reais intenções que estão por traz daquilo que nos distrai, que nos separa, que nos confunde. Cuidar com as narrativas que são criadas para nos enredar, usando até o amor, que está sendo banalizado, para dar poder a quem só tem interesse em gerar conflito entre nós. Estejamos atentos!

#emoções #diversidade #mídias #narrativas #conflito #divisão #distração #ansiedade #dúvidas #frustração #vigilância #amor #atenção